A vacina teve origem no início do século 18 e consiste geralmente da injeção do vírus de uma doença, morto ou inoculado, no corpo. O sistema imunológico não consegue perceber que o vírus está morto e fabrica anticorpos para combatê-lo. Quando o organismo tiver contato com o vírus da doença de fato, ele já terá criado substâncias para sua defesa.
Ao londo da vida, o ser humano torna-se imune a uma série de doenças e isso se dá de diferentes formas. Quando ocorre através de vacinas ou contraindo determinada doença, o próprio sistema do indivíduo atua na produção de seus anticorpos e, neste caso, estamos falando em imunização ativa.
Já a imunização passiva, que pode ser natural ou artificial, tem uma duração menor, que pode ser de semanas ou meses. É o caso da gestação, quando a mãe passa anticorpos ao feto, ou de transfusões de sangue, por exemplo.
Um adulto que tenha tomado as vacinas disponibilizadas pelo programa de vacinação do Ministério da Saúde na infância, aos 30 anos de idade já está protegido contra as formas mais graves de tuberculose, poliomielite, tétano, difteria, coqueluche, sarampo e hepatite B, dentre outras doenças.
O calendário básico de vacinação começa já após o nascimento e continua até cerca dos seis anos de idade. A partir de então, reforços são recomendados a cada 10 anos.