Comorbidade é uma palavra que foi rapidamente assimilada pela nossa população no último ano. Assim como outros termos da área médica, temos ainda sintomático, assintomático, precoce e outros que entraram para nossa rotina nesta pandemia. O fato é que não dá para descuidar da saúde e é prudente consultar sempre o profissional médico de sua confiança.
Na campanha de vacinação contra a Covid-19 há o grupo das pessoas com comorbidades. O Dr. José Dondici, cardiologista do corpo clínico da CINDI e professor da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), informa que insuficiência cardíaca, cor-pulmonale, cardiopatia hipertensiva, síndromes coronarianas, valvopatias, miocardiopatias, pericardiopatias, doenças da aorta, cardiopatia congênita, ou portadores de próteses valvares e dispositivos cardíacos, são doenças mais graves que entram nesta relação para a vacinação”.
A hipertensão arterial é prevista na descrição dos grupos de comorbidades, em especial a com maior dificuldade de tratamento. “Se a pessoa hipertensa toma vários medicamentos para controle da pressão na dose máxima indicada ela é do grupo de risco”. E entra nesta lista, complementa Dr. José Dondici, “os hipertensos com comprometimentos renais, cerebrais ou cardíacos, além da diabetes, obesidade e arritmia cardíaca”.
A vacinação contra a Covid-19 previne os pacientes de doenças cardíacas. “Se a pessoa possuir alguma tendência para os sintomas do vírus ele estará suscetível a algumas doenças. O coronavírus não precisa afetar o coração, como ocorre eventualmente, mas o processo inflamatório sistêmico gerado facilita a eclosão de uma doença que o indivíduo já possua”, destaca Dr. José Dondici. Com a vacina a pessoa não terá esse fenômeno inflamatório e suas consequências.
Veja a reportagem de Leticya Bernadete no site da Tribuna de Minas: