Endocrinologista indica prática de esportes, boa alimentação e acompanhamento médico para conviver melhor com o Diabetes

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Dra. Bruna Renata Pinheiro Carvalho, endocrinologista

Com um aumento de 60% de casos só na última década, o diabetes é um mal que atinge 16 milhões de brasileiros. Apesar de, no senso comum, o grande vilão da doença ser considerado o açúcar, o principal fator associado à sua ocorrência é a obesidade. Muita sede, vontade de urinar recorrente, fraquezas e visão embaçada também podem ser alertas para se consultar com um médico.

O diabetes é uma doença crônica em que ocorre aumento da glicemia no sangue decorrente de uma deficiência na produção ou ação da insulina, como esclarece a endocrinologista Bruna Renata Pinheiro Carvalho. Sobre a diferenciação entre os diabetes mellitus tipo 1 e tipo 2, ela coloca que “o primeiro é resultante da destruição autoimune das células produtoras de insulina, com diagnóstico geralmente ainda na infância ou na adolescência. Já no segundo, o pâncreas chega a produzir essa insulina, mas há uma incapacidade das células musculares e adiposas em absorvê-la”.

Dra. Bruna completa afirmando que o diabetes tipo 2 é mais comum entre pessoas com mais de 40 anos, acima do peso, em condições de sedentarismo e sem uma alimentação saudável. Para ambos os casos, os sintomas podem ser falta de energia, sede excessiva, perda de peso e aumento na frequência urinária, embora em alguns indivíduos tais sintomas possam não se manifestar.

Sem um tratamento adequado, a doença pode ter complicações, tais como o surgimento de retinopatia, neuropatia, pés diabéticos e infarto. Embora ainda não haja cura, a Dra. Bruna relata que “o tratamento medicamentoso, associado à prática de atividade física e alimentação equilibrada podem proporcionar uma vida normal e prevenir cenários mais complexos”.