Mastologista fala sobre o Câncer de Mama

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O câncer de mama apresenta uma grande importância devido à sua alta prevalência, morbidade e mortalidade. É uma doença que vem aumentando a sua incidência, sendo a maior causa de morte por carcinoma e a doença mais temida entre as mulheres, com um efeito psicológico em sua autoimagem e sua sexualidade. Apesar disso, se diagnosticado precocemente, as chances de cura podem chegar a 98%, deixando evidente a importância dos exames e de sua prevenção.

A equipe de comunicação da Cindi solicitou um depoimento da mastologista e ginecologista Dra. Lívia Maria Toledo para saber mais sobre quais exames podem ser feitos e como eles ajudam na detecção e cura da doença. Confira abaixo as informações dadas pela especialista:

“Existem várias causas para o câncer de mama, e elas podem ser internas ou externas. As externas referem-se ao meio ambiente, hábitos ou costumes próprios de uma sociedade. As internas são na maioria das vezes geneticamente determinadas e estão relacionadas à capacidade do organismo de se defender das causas externas. O câncer é resultado de uma série de danos a um ou mais genes específicos dos cromossomos hereditários ou gerados por fatores ambientais, químicos, virais, radiação e espontâneos.

A mamografia tem como objetivo a detecção precoce, a diminuição da mortalidade e propiciar um tratamento cirúrgico conservador da mama, tendo um impacto real no salvamento das pacientes diagnosticadas. O exame permite identificar um maior número de pequenos tumores e os resultados são benéficos para pacientes acima ou abaixo dos 50 anos de idade.

Quando se fala de prevenção, nós temos a mamografia, o autoexame da paciente e o exame clínico, realizado pelo mastologista. O autoexame serve para a mulher conhecer a mama e a melhor época para se fazer é após o período menstrual. Ela deve observar descargas papilares, retrações, mudanças na textura da pele, mudanças no contorno e a expressão mamilar.

A mamografia é a melhor forma de rastrear o câncer de mama e são indicadas para pacientes assintomáticas. Qualquer anormalidade percebida no autoexame é sinal para procurar um mastologista.

A ultrassonografia é um complemento à mamografia.  Ela faz a diferenciação de nódulos sólidos e císticos, avaliação de áreas densas e avaliação na gestação. Já a ressonância magnética é o melhor método para estudo de implantes, pesquisa recidiva, estadiamento pré-operatório, rastreamento em pacientes de alto risco e mamas densas, carcinoma oculto e serve de complemento à mamografia e ultrassonografia.

Todos os procedimentos citados fazem parte das etapas primária e secundária de prevenção. A prevenção terciária já seria tratar a doença uma vez instalada, através da cirurgia, terapia hormonal, quimioterapia, imunoterapia, radioterapia. Nessa situação, cada caso é um caso e a paciente será tratada de forma individualizada.

O mais importante é a mulher se cuidar, realizar seus exames anuais para evitar o aparecimento da doença do carcinoma de mama. Outras atitudes que ajudam a evitar a doença é praticar atividade física regular, ter uma alimentação saudável e procurar um mastologista regularmente para realizar seus exames de mamografia e, se necessário, os complementos.”