A pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2), o agente causador da doença COVID-19, começou na China, em dezembro de 2019, por provável consumo de animais silvestres. Fatos que demandaram atenção especial das autoridades de saúde mundiais foram a rápida disseminação e a evolução dos surtos iniciais.
Dada a alta taxa de transmissibilidade do novo corona vírus e o impacto da COVID-19 nos sistemas de saúde, informar adequadamente a população sobre as medidas de contenção da doença é urgentemente necessário, particularmente, as pessoas dos grupos de risco que têm propensão de evoluir gravemente e com maior chance de óbito.
Em relação ao diabetes e a pandemia de COVID-19, ressaltam-se as seguintes informações, indicadas pela Sociedade Brasileira de Endocrinologia(SBEM):
• Pessoas com diabetes não parecem apresentar risco aumentado de contrair o novo coronavírus.
• Entretanto, uma vez infectado, quem tem diabetes tem mais chance de complicações graves de COVID-19, principalmente nas situações em que há um descontrole glicêmico e flutuações dos níveis de açúcar no sangue.
• Contudo, o bom controle da glicose pode atenuar o risco de complicações na pessoa com diabetes;
• Assim, seja DM1 ou DM2, o risco de agravamento relaciona-se a maior idade e tempo de duração da doença, estado do controle metabólico, presença de doenças como hipertensão arterial e complicações do diabetes, especialmente doença renal.
• Vale ressaltar que pessoas com DM1 podem ter outras doenças imunossupressoras, como artrite reumatoide, que adiciona um estado de maior comprometimento imunológico.
Em relação a medicamentos não altere ou suspenda suas medicações para tratar o diabetes e /ou hipertensão arterial sem orientação médica.
Como enfaticamente tem sido recomendado pelas autoridades de saúde, e seguindo os exemplos de outros países, o isolamento social, uso de máscara e higienização das mãos é essencial para conter a epidemia do novo coronavírus.