A chegada de um bebê é um momento marcante na vida de uma mulher e definitivamente um período de muita alegria e expectativa. Entretanto, em especial para mães de primeira viagem, também é um período de muitas mudanças e novidades. Isso mostra o quão importante é o acompanhamento médico durante todas as etapas para garantir uma gestação saudável, tanto para a mãe quanto para o bebê.
Sendo assim, é interessante tomar conhecimento de algumas informações e técnicas que podem trazer mais segurança e conforto à gravidez. Por isso, a Cindi reuniu nesta matéria algumas dicas e indicações de especialistas para tornar este momento mais agradável, e confortável.
A primeira dica fundamental é prestar atenção na qualidade, e não na quantidade de alimentos. Durante a gravidez, o corpo consegue absorver nutrientes com mais facilidade, o que é definitivamente bom para a formação do bebê mas, ao mesmo tempo, isso faz com que a gestante ganhe peso muito rapidamente, o que pode ser um fator preocupante.
Então, nada de pensar que a grávida “come por dois”. Uma gestação saudável precisa de uma alimentação adequada, sem excessos e com todos os nutrientes. Frutas, legumes, folhas, cereais integrais e laticínios são essenciais. Para as adeptas ao vegetarianismo ou veganismo, deve-se consultar um médico para ajudar a montar a dieta, uma vez que o consumo de carne, em especial a vermelha, traz muitos benefícios para a gestação.
Um levantamento feito pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) identificou ainda que somente 3% das gestantes atendidas pela rede pública de saúde ingerem os níveis diários de ácido fólico (400 microgramas). Sob acompanhamento privado, o número sobe para 30% das mulheres, mas ainda são estatísticas longe da meta estabelecida pela Organização Mundial do Saúde. O ácido fólico é fundamental para a formação do tubo neural do bebê, síntese de DNA e prevenção de malformações.
Outro ponto comum levantado por obstetras, e que pode ficar esquecido, é a atualização da carteira de vacinação da gestante. Num cenário planejado, o ideal é que as vacinas sejam tomadas seis meses antes da concepção, mas elas também podem ser tomadas assim que a gravidez é descoberta. O importante é garantir que a futura mãe esteja imune a doenças como rubéola, tétano, hepatite B e difteria, que podem causar sequelas ao bebê. Dependendo da época do ano, até a vacina de gripe pode ser indicada para uma segurança maior na gestação.
A prática de atividades físicas também pode ser benéfica, tanto para o corpo quanto para aliviar o estresse, desde que já se tenha o costume de fazer algo do tipo. Caso contrário, não é indicado que se inicie uma rotina de atividades físicas durante a gravidez, para evitar acidentes e complicações. Ainda assim, massagens e aulas de dança, por exemplo, podem ser indicadas até para mulheres sedentárias, sempre sob o acompanhamento médico